No depoimento que antecede a música, ele (Eddie, vocalista do Pearl Jam) diz que sua mãe lhe revelou um segredo durante a adolescência: quem ele achava ser o seu pai na verdade não o era e o seu pai verdadeiro falecera, quando ele tinha 13 anos. Essa revelação, que se transformou na música (Alive) foi considerada por Eddie como uma "maldição". As pessoas, porém, cantando e vibrando com a música, interpetrando-a, segundo ele, quebravam a maldição. A letra criada para expressar algo terrível, agora, pela força da interpretação, serve para libertá-lo desse trauma do passado. As palavras são as mesmas, mas o sentido mudou e por obra dos destinatários. Assim também sucede com o Direito...
O depoimento é revelador e a música, sensacional.
2 comentários:
Parabéns pelo blog prof., em tempos de um direito estritamente ligado ao pragmatismo de provas de ordem, e não obstante a uma prática da advocacia estritamente fraca e tímida, baseada quase que tão somente em repetir e legitimar aquilo que já se sabe. Já não mais interpretamos os fatos sociais como sintomas, já não mais somos aqueles "médicos-legisladores" que um velho de bigode pregava que deveríamos ser, mal chegamos ou estamos perto de ser eu creio, pobre Nietzsche, a "barbarire-civilizada" em que vivemos o faria preferir ter sua audição e visão extirpadas. E é com grande apreço e reconhecimento, pelos artigos e pelas palavras aqui postas, que venho dizer um simples parabéns, jamais com o intuito de estar-se idolatrando, pois temos mais ídolos neste mundo do que verdades, mas como forma de um puro e simples reconhecimento à um pensamento autêntico e perspicaz, por informações dignas de quem apreende com aquilo que lhe dado, e não apenas legitima aquilo que já se sabe. Parabéns de um não aluno e um não conhecido! Att. Luiz F.
Meu caro Luiz F., agradeço seu comentário. Espero sua importante participação no blog nas próximas postagens. Um abraço
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